Resenha/Crítica : Halloween - A Noite do Terror (1978)
- Leonardo Oliveira
- 14 de jan. de 2017
- 2 min de leitura

Original:Halloween Ano:1978•País:EUA Direção:John Carpenter Roteiro:John Carpenter, Debra Hill Produção:Debra Hill, John Carpenter Elenco:Donald Pleasence, Jamie Lee Curtis, Tony Moran, Nancy Kyes, P.J. Soles, Charles Cyphers, Kyle Richards, Brian Andrews, John Michael Graham, Nancy Stephens, Arthur Malet, Mickey Yablans
Halloween – A Noite do Terror (Halloween, 1978), foi o percussor dos filmes com serial killers colocando Michael Myers como o psicopata imortalizado das telas de cinema, filme este que impulsionou toda uma gama de filmes de psicopatas ao longo dos anos e gerou uma das mais rentáveis franquias do gênero terror.
Sua historia começa em uma pequena cidade chamada Haddonfield, e durante uma noite no ano de 1963 quando um garoto de apenas 6 anos chamado Michael Myers assassina sua irmã Judith nua que havia acabo de ter relações sexuais com seu namorado. O menino fantasiado de palhaço e com uma mascara no rosto utilizando uma faca de cozinha, esfaqueia sua irmã a sangue frio, após mata-la ele vai para o lado de fora da casa onde seus pais o encontram com uma faca ensanguentada e após retirarem sua máscara, observam seu olhar frio e distante.

O garoto é internado em um hospício distante da cidade por 15 anos, mas durante a noite de 30 de outubro de 1978 ele foge e retorna para sua cidade natal para termina o que começou.
Mesmo o filme recheado de clichês do mundo do terror, não deixa de ser considerado o clássico nos dias de hoje e isso se da por ele ser um dos primeiros filmes de introdução de psicopatas imortais nas telas de cinema e pela criação de umas das maiores e populares franquias de filmes de horror. Para se ter uma ideia, a saga Sexta-Feira 13, iniciada em 1980 num filme dirigido por Sean S. Cunningham, está hoje com dez partes, além do confronto entre o psicopata Jason Voorhees seu rival Freddy Krueger, de outra franquia de sucesso, A Hora do Pesadelo – sem mencionar o remake e as prováveis continuações.
“Algumas curiosidades interessantes podem ser observadas em Halloween, como o fato de apenas ocorrerem quatro mortes durante o filme inteiro, e apenas três deles foram mostrados (de duas amigas de Laurie e do namorado de uma delas, e ainda assim de forma pouco explícita). Isso mostra uma diferença grande em relação aos filmes posteriores de séries como Sexta-Feira 13 e A Hora do Pesadelo, ou ainda mais recentemente com Pânico, onde os assassinatos chegam a dezenas por filme, de todas as formas previsíveis, ficando a cargo do público apenas esperar para descobrir quantos morreriam e de que maneira.” -Juvenatrix

È um exagero dizer que Hallowen é uma obra-prima ou coisas do gênero . No entanto a direção de John Carpenter na construção do medo e na criação de um enredo mais psicologicamente tenso do que gráfico acabou superando o pouco orçamento e as limitações da época criando uma obra prima pra quem entende de evolução do cinema de terror.
Nota: 9/10
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