Resenha/Crítica : O Padrasto

Sem sombra de dúvidas os anos 80 foi a década dourada dos filmes de terror,assim como sua safra ruim em grande parte teve uma safra boa de filmes que nasceram na época,e filme que venho resenhar aqui hoje faz parte dos clássicos que merecem serem pra sempre lembrados.

O padrasto é um thriller de suspense psicológico maravilhosamente bem trabalhado com tudo na dose certa,nos primeiros minutos conhecemos Jerry,um típico homem americano que já de cara vemos lavando as mãos ensanguentadas no banheiro e em seguida sangue por toda casa e uma mulher com uma criança morta,tudo de uma maneira bem explícita assim como as poucas cenas violentas que o filme traz.

O tempo passa e Jerry encontra uma nova família,a bela Susan e sua filha adolescente revoltada Stephanie que obviamente não aceita o padrasto pois ainda não superou a morte do pai e tem uma péssima relação com Jerry.

Ao decorrer do filme Jerry revela aos poucos a sua identidade perturbada e violenta de um perfeito psicopata pois Stephanie vai em busca do passado obscuro de Jerry oque ameaça os planos de ter uma família perfeita.

O ponto alto do filme é a atuação de Terry O'Quinn que trabalhou de uma forma tão majestosa e intensa que nos entrega um psicopata convincente a ponto de nos fazer perdoar alguns personagens do elenco pela atuação furreca.

Baseado em fatos reais a inspiração do filme veio do caso real de John List que assassinou toda a sua família nos anos 70 e só foi pego 18 anos depois quando o caso foi mostrado em um programa de televisão,mas em todo caso,O Padrasto é um delicioso suspense viciante que nasceu na gloriosa década de 80 é considerado um dos melhores trabalhos do diretor Joseph Rubem.

Nota 8/10

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